sábado, 21 de dezembro de 2013

Argo

Assisti Argo (2012) de Ben Afleck na HBO. Eu queria muito ver esse filme pelos elogios que recebeu. Também teve críticas, claro, é baseado em um fato histórico, vários temas foram relatados por um agente secreto, temos realmente que ver com ressalvas, mas gostei bastante. Argo é baseado no livro de Tony Mendez, agente da CIA. Começa com um breve e importante apanhado histórico. Os Estados Unidos e a Grã Bretanha forjam um golpe de estado no Irã e colocam um Xá no poder porque estava interessados no Petróleo. Depois de um tempo, liderados por outro radical Ruhollah Khomeini, o Irã retoma o poder. O Xá pede asilo nos Estados Unidos. Os americanos que ficam no Irã são feitos reféns. 6 fogem e se escondem em uma casa canadense.

Começa então a parte mais questionada do filme, mas é bem realizado, em estilo bem americano, com tempos de tensão parecendo que foram adaptados para filmes de ação. Os tempos parecem que foram um pouco forjados para dar a aventura ao filme. Mas mesmo assim se torna um bom filme de aventura desse ponto em diante.

Ben Affeck faz o agente da CIA, especializado em crises e resgates. Ele resolve então forjar um filme para incorporar os americanos na busca por locações como canadenses do cinema. No elenco estão: Bryan Cranston, Alan Arkin, John Goodman, Victor Garber, Tate Donovan, Clea DuVall, Christopher Denham,  Rory Cochrane, Kerry Bishé e Scoot McNairy. Argo ganhou vários prêmios.

Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Coral Órganum

Assisti ao Coral Órganum nos Concertos de Natal do CCBB no Centro Cultural Banco do Brasil. Mais uma apresentação de Natal que adorei. A regência foi de Jarbas Taurino Cunha de Andrade. Com Leonardo Fernandes no teclado e Gilson Barbosa no oboé. Inicialmente eles cantaram músicas tradicionais de Natal, várias em português, depois interpretaram várias obras sacras.
Os cantores foram:
Sopranos
Marta Dalila Mauler
Nadja Barbosa de Souza
Sandra Mara de Paula Félix
Vera Barbosa Platt
Contraltos
Maria Eloiza do Amaral Leão
Maria José da Silveira
Marly André da Silva
Tenores
Antônio José de Souza Corrêa
Ossiandro Brito
Ulisses Montoni  de Campos
Baixos
Alexandre Moreira Guimarães Neto
Josias Antonio do Carmo
Júlio César Pavanelo
O repertório completo foi:
Jesus Nasceu – G. F. Handel
And the Glory of the Lord – Messias - G. F. Handel
O Primeiro Natal – Melodia tradicional inglesa
Adeste Fideles – domínio público – tradicional natalina
É Meia Noite...  – A. C. Adam
Aleluia – L. Cohen
Glória – A. Vivaldi
Tollite Hostias - Oratório de Natal - Saint-Saëns
Kyrie – Marco Frisina
Glória – Melodia tradicional francesa
Aleluia Brevis – Jarbas Tauryno
Ave Maria - Caccini
Sanctus – Missa de C. Gounod
Que a Luz de Cristo Brilhe – Tom Fettke
Nada te Turbe – Teresa de Ávila/Berthier
Quando Bem Cedo... Focolarinos. Trad. J.W.
Noite Feliz – F. Gruber
Prece Irlandesa
Amém – Marco Frisina
Jingle Bells - J. Pierpo
Na última o público cantou junto. Foi uma bela apresentação, gratuita.

Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Bellini e o Demônio

Assisti Bellini e o Demônio (2010) de Marcelo Galvão no Telecine Action. Eu tinha gostado bastante de Bellini e a Esfinge, quando vi no site do Telecine que ia passar esse me programei pra ver. Gostei muito! Gosto muito desse gênero. Esse o texto também é baseado no livro de Tony Belloto. Bellini está perturbado, ele vive largado no seu apartamento, viciado em umas pílulas, até que recebe uma incumbência para achar um livro. Enquanto isso pessoas tem sido mortas violentamente.

O clima de tensão é muito bem realizado, as cenas são ótimas. Parece mesmo que um homem perturbado está andando, se arrastando. As alucinações, Bellini e o Demônio dá todo o clima de tensão. Muito bom. Fábio Assunção está muito bem como o detetive perturbado, as cenas dele vendo ele mesmo são excelentes. 

Uma jornalista investiga as mortes e é interpretada pela Rosanne Mulholand. A mulher morta no início do filme e nas cenas de reconstituição é interpretada brilhantemente pela Carolina Abas. Uma colega relata e fica a cena da relato e do passado acontecendo na mesma cena, muito bem feito. Ela é interpretada pela Luiza Curvo. Dois policiais investigam as mortes interpretados por Nill Marcondes e Christiano Cochrane. Gostei  muito da cena onde acompanhamos o que acontecia com cada assassinado. Só a última cena final, quando aparece a Marília Gabriela achei que perdeu completamente o impacto. Poderia ter acabado aquele minuto antes na cena do Fábio Assunção com o espelho.
Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Octeto de Cordas Stacatto

Assisti o Octeto de Cordas Stacatto nos Concertos de Natal do CCBB no Centro Cultural Banco do Brasil. Consegui ver mais uma apresentação de Natal no CCBB. Agora oito músicos interpretaram obras de Natal, um repertório rico de composições conhecidas e mais obras de vários países como Costa Rica. Gostei demais. Os músicos do Octeto Stacatto são:
Primeiros Violinos
Thiago Cruz
Ricardo Galdino
Artur Lima
Segundos Violinos
Adriane Krindges
Bruna Zenti
Viola:
Geraldo Olivieri
Cello
Fábio Pellegatti (foto)
Contrabaixo
Breno Freire

Gostei no repertório que eles mesclaram obras conhecidas, músicas de Natal. Ao final o violinista desceu até o público e foi tocando próximo as pessoas, principalmente ficando muito perto de crianças. Essa apresentação também foi gratuita. 

Concerto em Ré Maior para Cordas- RV-121 - Antônio Vivaldi
Quatro Estações - Antônio Vivaldi
Primavera Iº Mov
Inverno IIº Mov
Concerto Brandemburguês em Sol Maior Iº Mov - J. S. Bach
Pequena Serenata Noturna para Cordas Iº Mov - W. A. Mozart
O Natal pelo Mundo (Suíte Natalina em 5 Movimentos) - Edward .H.Jones
Adeste Fidélis - J.F. Wade
Natal Branco - Irwing Berling
Noite Feliz - F. Gruber
Jingle Bells - James Pierpont

O Octeto de Cordas Stacatto se apresenta novamente no CCBB São Paulo no dia 19 de dezembro. Grátis.

No vídeo com a música do Pixinguinha está o Fábio Pelegatti no cello. A Primavera de Vivaldi é interpretado por um grupo da Romênia. A obra de Bach com um grupo de Friburgo.


Beijos,
Pedrita

domingo, 15 de dezembro de 2013

Fantasma

Terminei de ler Fantasma (2001) de José Castello da Editora Record. Eu comprei esse livro em uma banca no centro, a banca resolveu colocar vários livros em promoção por R$ 10,00. Eu estava sem a minha lista de livros que quero ter, fui meio no escuro. Já tinha ouvido falar em José Castello, resolvi comprar. E que surpresa maravilhosa! Fantasma é incrível, que texto. Nosso protagonista não é de Curitiba, mora em Curitiba.

Obra de Mário Rubinski

Ele recebe a visita de um editor para que escreva um livro. O editor aconselha que a cidade seja Curitiba e que para começar ele escolha como personagem alguém da cidade. Começa o dilema de nosso protagonista. É uma delícia acompanhar os seus raciocínios e viagens. Fantástico! O protagonista decide que o seu personagem será Paulo Leminski. O poeta era de Curitiba, mas tanto ele como a cidade não se gostavam, como se sente nosso protagonista. Em alguns momentos o Fantasma é hilário. Ele cruza com uma vidente que diz que "Paulo Leminski não morreu". Ele resolve então investigar. Ele sabe que morreu, mas... É tudo genial! Inteligente, engraçado em vários momentos. Daria um incrível filme! Espero que alguém filme esse livro. Claro, precisará ter muito menos texto, uma pena, porque é incrível, mas é genial. Também gostei que para explicar suas escolhas o protagonista menciona várias vezes poemas de Paulo Leminski, mas não como uma profecia, mas com raiva mesmo. O texto é muito inteligente. Paulo Leminski é o Fantasma
E como lembrou nossa amiga blogueira Liliane do Paulamar, José Castello é o autor da biografia de Vinícius de Moraes.

Obra Trabalhadores de Café (1953) de Nilo Previdi

Trecho do poema de Paulo Leminski que está no livro:

"Ainda
Confundo
Felicidade
Com este 
Nervosismo."

Os dois pintores e o compositor são de Curitiba como Paulo Leminski.

Hoje, dia 15 de dezembro, é dia de festa aqui no Mata Hari e 007 que completa 12 anos de existência. Caramba! Até eu me assusto com tanto tempo. A cada mais ou menos dois dias em média nesses 12 anos postei algo da minha vida cultural e continuo me achando incompleta e com pouca informação, comparado aos meus amigos. Fiquei feliz de o post ser de um livro que li nessa comemoração. E com uma analogia de Fantasma já que Pedrita sou eu e não sou, Mata Hari sou eu e não sou e o 007 é um quase Fantasma daqui como o personagem do livro. Ainda sou amiga do ex-blogueiro que fez esse banner e vou avisá-lo.

Beijos,
Pedrita